O concelho está à venda !?

É triste mas é a verdade, como alguém dizia na rua “Moura está toda à venda”.

Quem dá umas voltinhas de carro pelas ruas da cidade e concelho vê que existem ruas que, quase porta sim porta não, está uma casa a venda.
Nos últimos anos o nº de Imobiliárias a abrir em Moura tem crescido.
O nº de pessoas do concelho a emigrar para outros países ou abandonar o Alentejo para as grandes cidades cresceu novamente.
As propriedades agrícolas da região estão a ser compradas pelos Espanhóis, potenciando ainda mais o abandono da região, por parte dos habitantes, por não terem nada deles.
Projectos turísticos e projectos de desenvolvimento local não passam disso mesmo, de projectos.
O governo continua a achar que o Sul é um deserto e não investe no desenvolvimento desta zona do país, parecendo querer transformar esta região num deserto.
Não existe incentivos ao investimento na nossa zona, antes pelo contrário os investidores têm receio de o fazer.
Durante as festas de Moura em conversa com um emigrante que vive em França à 30 anos e veio visitar a sua terra natal, este disse-nos que fica danado quando nos mapas turísticos de Portugal, vendidos em França, aparece Serpa como oferta turística e Moura nem o nome aparece no mapa turístico. Esta é a realidade do que se passa com a nossa terra que por vezes nos deixa envergonhados quando queremos falar dela a quem não a conhece.

Por muito que nos custe a verdade é esta, mas não podemos ser pacíficos não podemos deixar isto acontecer e temos que fazer alguma coisa.
Os deputados representantes do distrito têm que fazer pressão na assembleia da república, apresentando soluções ao governo para a resolução imediata desta situação.
É necessário acelerar a concretização dos projectos estruturantes para o desenvolvimento do concelho, tais como central foto voltaica, fábrica de painéis e complexos turísticos.

Aqui a câmara, os deputados distritais e o governo podem e devem ajudar a carregar no acelerador.
Talvez não seja má ideia arranjar uma comissão de apoio ao desenvolvimento do concelho e levar este problema à União Europeia e trazer inspectores da UE a verificar a situação no terreno.

Objectivo desta sugestão, não perder mais habitantes no concelho e se possível trazer mais habitantes.